Lilith será a vilã do Diablo IV e causou impacto na Blizzcon 2019, você sabe quem ela é?
Diablo IV foi anunciado na Blizzcon 2019 com um trailer sensacional, sombrio e cheio de revelações sobre esse próximo capítulo. A principal delas é que a vilã, a responsável pelos próximos dias de terror do Santuário, será Lilith, a Filha do Ódio. Com aparições discretas na série de jogos até aqui, seu passado é melhor explicado nos três livros que contam como surgiu o mundo de Diablo e se passam antes do primeiro jogo.
Você provavelmente deve estar curioso para conhecer mais sobre a Lilith e a lore do Diablo IV, portanto separamos um resumo de tudo o que ela fez na história do Santuário e especulamos sobre quais serão as motivações da vilã nesse novo título. Vem com a gente!
Filha do Ódio, criadora do mundo

Durante o trailer de apresentação do Diablo IV, um dos personagens sacrificados para a invocação da Lilith chama ela de Filha do Ódio antes de perder todo o seu sangue no ritual macabro. Isso tem um motivo, Lilith é um demônio importante, mais precisamente filha do Mephisto, um dos três males primordiais, chamado de Senhor do Ódio. Se você desconhece a história desses demônios ancestrais, aqui vai um resumo: no princípio de tudo, existia uma entidade chamada de Anu, em um universo de apenas luz e sombras. Anu possuía um lado puro e seu lado mais sombrio. Ele decidiu então tentar ficar totalmente puro e se separar do lado ruim. Essa separação resultou em um ser de pura trevas, um dragão de sete cabeças, Tathamet. O combate entre os dois causou a explosão que criou o mundo da série Diablo. Das cabeças de Tathamet surgiram os males primordiais, dentre eles o Mephisto, pai da Lilith. Do lado bom de Anu, surgiram os anjos.
A luta entre Anjos e demônios é eterna, mas alguns participantes dessa batalha estavam de saco cheio. Do lado dos anjos o arcanjo Inarius estava disposto a acabar com a guerra. Já do lado dos demônios, a nossa próxima vilã, Lilith. Os dois roubaram a pedra dos mundos e criaram em conjunto o Santuário, um local que não poderia ser encontrado nem por anjos e nem por demônios. Alguns anjos e demônios rebeldes também seguiram Lilith e Inarius. Com o passar do tempo, no Santuário, anjos e demônios começaram a se relacionar, o que deu origem aos Nephelem, que são os descendentes diretos da humanidade.
Durante a nossa jornada pelos jogos da franquia, é exatamente com os Nephelem que a gente joga. Por serem uma mistura entre anjos e demônios, eles têm um potencial infinito e causam medo em ambas as raças. No mais recente Diablo 3, nosso Nephalem foi o responsável pela destruição do Diablo e a salvação do santuário.
Mas e a Lilith nisso tudo? Bem, Inarius começou a temer os Nephalem e seus seguidores planejavam exterminar a espécie. Lilith ao contrário, via um enorme potencial na raça e planejou transformá-la em seu exército pessoal para acabar com a guerra entre anjos e demônios. Nessa treta Lilith teve um surto e matou os seguidores de Inarius para evitar o extermínio dos seus filhos. O arcanjo, chocado com o massacre, baniu Lilith do santuário para o Void, sem conseguir matá-la, por conta dos sentimentos que nutria por ela.
Inarius então utilizou a pedra dos mundos para diminuir o poder dos Nephalem com o tempo. Após muitos anos, os Nephalem foram se tornando cada vez mais fracos, o que deu origem aos seres humanos.
Idas e vindas

Lilith aparece no santuário mais algumas vezes. No segundo livro da franquia, “Sins War”, ela aparece para modificar o que Inarius fez com a pedra dos mundos, devolvendo o poder para os humanos com o passar do tempo. Utilizando de muita manipulação, ela libera todo o poder de Uldyssian, um Nephalem que foi responsável por salvar o santuário neste livro. Eventualmente, Uldyssian descobre as manipulações de Lilith e depois de muitas idas e vindas consegue derrotá-la. Inarius participou desta treta disfarçado e baniu a Lilith de novo, dessa com encantamentos mais fortes, que não permitiriam a volta dela.
Só que ela é persistente e ainda conseguiu se manifestar no santuário mais uma vez. Jurando vingança pela derrota anterior, ela fez um ritual para trazer o Diablo para o Santuário. Os demônios, que já tinham descoberto sobre o local, também queriam utilizar o potencial adormecido dos humanos para ganhar a batalha eterna contra os anjos. Com o ritual Lilith foi enfraquecida, mas conseguiu executar seus objetivos e forjar uma aliança com os vilões dos jogos que viriam a seguir.
No Diablo 2 ela aparece. Sem muita importância, ela é retratada com o mesmo modelo da Andariel, só que em preto e branco. Os jogadores puderam derrotar Lilith neese capítulo do jogo. No Diablo III ela também faz uma aparição rápida, já com um design bem diferente, mas também não tem muito impacto ou importância na história.
Redesign
Para o Diablo IV a Lilith passou por redesign completo e sua aparência mudou totalmente. Diferente da forma como é retratada nos livros e até agora nos jogos, como rainha das succubi, sempre utilizando muito da sedução e manipulação para conseguir seus objetivos, no Diablo IV ela parece vir com um visual mais imponente, como mãe do mundo e deve utilizar sua força e terror para causar todo tipo de problema.
A nossa expectativa é por uma personagem bem mais profunda do que os vilões anteriores, que tenha conflitos sobre seu passado, já que teve lapsos de bondade e desejos pelo fim da guerra. Ao mesmo tempo, seu ímpeto por vingança e controle dos Nephalem deve trazer muito terror para o Santuário e suas manipulações moldar as atitudes dos personagens, gerando um conflito de proporções épicas. Lilith tem tudo para ser uma ótima vilã, e estamos aguardando ansiosamente para enfrentá-la no santuário.
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