Veja uma retrospectiva dos Anos de Hearthstone!
Hearthstone foi lançado em 2014, após um longo período de beta, que coincidiu com uma das participações da Blizzard na Brasil Game Show, e onde era possível testar o jogo e conseguir acesso ao beta na época. Após o lançamento o jogo começou a ganhar muitos conteúdos com frequência: o sistema de ranqueamento, os personagens dourados e versos de cards, melhorias de qualidade de vida e o início dos Encontros Fireside.
Também tivemos as expansões, começando com a Maldição de Naxxramas (baseada na famosa raide do World of Warcraft) e depois tivemos a Goblins vs Gnomes.
Apenas em 2016 que começamos a ter os “anos temáticos”, quando o jogo ganhou o Formato Padrão, onde eram permitidos apenas as expansões mais recentes, para que jogadores que estivessem chegando agora pudessem jogar e não precisar de tantos cards para montar os seus decks.
Confira abaixo uma retrospectiva do jogo, incluindo as expansões e as principais novidades. Algumas informações foram baseadas na timeline disponível nesta página (em inglês).
Antes do Formato Padrão
O início de Hearthstone veio com as expansões de Naxxramas, Goblins vs Gnomes, Montanha Rocha Negra e os lançamentos das versões de smartphones iOS e Android. Também tivemos a estréia das Tavernas semanais (que antes não funcionavam a semana inteira), junto com os heróis alternativos, como Medivh, Alleria e o Magni.
Também foram lançadas as expansões e aventuras “O Grande Torneio” e a Liga dos Exploradores.
Alguns dos cards marcantes dos primeiros anos |
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Imperador Thaurissan |
Freguês Carrancudo |
Ardilante |
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Mal’Ganis |
Repugnaz |
Necrolorde |
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Ano do Kraken – 2016
O primeiro ano temático de Hearthstone veio com o lançamento do Modo Padrão, que só permitia os cards do ano anterior e do atual. Junto com o Padrão também tivemos o Modo Livre, que permitia todas as expansões e conjuntos do Hearthstone.
Nos primeiros meses foi lançada a expansão Sussurros dos Deuses Antigos e o famoso card do C’thun. O deus antigo vinha de graça para todos os jogadores, e com isso tivemos o surgimento dos decks que funcionam em volta do card, bufando ele e deixando-o cada vez mais forte e com mais habilidades extras.
Alguns dos cards que usam a Sinergia com o C’Thun |
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Depois tivemos “Uma Noite em Karazhan” (que tinha cards de portais), um patch que removeu 45 cards de Arena, a Tyrande como personagem alternativa de SACERDOTE (na época disponível apenas para os assinantes da Twitch Prime, que não estava disponível aqui no Brasil e só chegou posteriormente) e a expansão Gangues de Geringontzan. Geringontzan veio com uma novidade inédita até então: cards multi-classe, que poderiam ser usados em 3 classes diferentes.
Certos lacaios neutros só estão disponíveis para os membros da gangue deles. Por exemplo: o Informante da Rua Azedume (membro dos Capangas Cruéis) só entra em decks de Caçador, Paladino ou Guerreiro.
Esse tipo de card só ficou restrito à expansão, e atualmente apenas os cards neutros que podem ser usados em todos os decks.
Outros Cards marcantes do Ano do Kraken |
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Barnes |
Príncipe Malquezaar |
Remendo, o Pirata |
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Ano do Mamute – 2017
O Ano do Mamute veio com mais cards no Salão da Fama e os lançamentos das expansões Jornada a Un’Goro, Cavaleiros do Trono de Gelo e Kobolds & Catacumbas. A mais marcante foi a dos Cavaleiros do Trono de Gelo, por conta das “versões DK” (Death Knight – Cavaleiros da Morte) dos heróis. Jaina, Rexxar, Malfúrio, Anduin e os outros personagens representantes das classes ganharam seus cards, que substituía os heróis e trocava o Poder Heróico.
O de Rexxar, por exemplo, gerava uma fera a partir de 2, somando os ataques, defesas e habilidades, ficando um lacaio mais poderoso (mas que tinha também o custo somado de mana).
Os personagens de Hearthstone em versões Cavaleiro da Morte |
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Jaina, a Lich do Gelo |
Rexxar, o Sicário |
Malfurion, o Pestilento |
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Anduin, o Ceifador Sombrio |
Uther da Lâmina de Ébano |
Thrall, o Necrovidente |
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Senhor do Flagelo Garrosh |
Gul’dan, o Furtassangue |
Valira, a Nefasta |
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2017 também foi o ano que as expansões vinham com mais de 100 cards, diferente das aventuras que adicionavam cards ao meta e que os jogadores acabavam comprando e enfrentando os chefes. Para compensar a falta das aventuras de 1 jogador, diversas aventuras eram lançadas de graça, mas com a mecânica de “sessão de masmorra”, onde os jogadores montavam os decks aos poucos e enfrentavam os chefes em sequência.
Ano do Corvo – 2018
Aqui foram mais 3 expansões: Bosque das Bruxas, Projeto Cabum e O Ringue do Rastakhan. A primeira veio com a temática de “Par e Ímpar” com a Baku, a Devoradora da Lua e o Genn Greymane. A Baku dobrava o Poder Heróico em decks que só tinham cards de custo ímpar, e o Genn reduzia o custo nos decks que só tinham cards de custo par, com o efeito ativado no início das partidas.
A mecânica fez o surgimento dos decks só com esses tipos de custo, mas alguns deles ficaram bem fortes e o meta ficou em volta dessas mecânicas, com os cards sendo craftados por boa parte dos jogadores.
Genn Greymane |
Baku, a Devoradora da Lua |
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Já a expansão “Projeto Cabum” teve uma aventura curiosa, com o Laboratório de Enigmas. Diferente das aventuras anteriores, a premissa é de resolver problemas no tabuleiro, desde sobreviver, limpar e destruir os lacaios, espelho e “Dano Letal”. Os desafios foram bem recebidos pela comunidade e muitos streamers e jogadores se testaram pra resolver os desafios sem ajuda.
A última expansão do ano foi o “Ringue do Rastakhan”, com a mecânica de Massacre e cards que foram usados em muitos decks, como Zul’Jin, Shirvallah, a Tigresa (com alguns decks de PALADINO jogando em volta dela, pra causar dano letal ao comprar o lacaio) e o Hakkar, o Esfola-Almas, que coloca um Sangue Corrompido no deck de cada jogador, e esse sangue começa a se multiplicar, o que pode levar o oponente à derrota se ele não tiver mais cards pra comprar (já que a cada compra de Sangue era gerado mais 2).
Outros Cards marcantes do Ano do Corvo |
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Dr. Cabum, o Gênio Louco |
Shirvallah, a Tigresa |
Zul’jin |
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Curiosamente, também tivemos um viral baseado no Hakkar, com um verso de card que começou a “viralizar”. Ao enfrentar um oponente que tinha o verso, o jogador ganhava o verso do Hakkar e poderia equipar ele, e com isso os outros adversários começavam a ganhar o verso também. O evento foi um sucesso na comunidade e muitos streamers ajudavam os joagdores a “viralizarem” o verso.
Ano do Dragão – 2019
O Ano do Dragão trouxe novidades com relação à lore, onde as 3 expansões do ano fariam parte da mesma história, como se fosse uma grande história dividida em capítulos. Desde as expansões e as aventuras, foi o ano que, apesar de ter tido o “dragão” citado, foi apenas em Despontar dos Dragões que eles realmente apareceram com força.
São 3 expansões principais e o retorno das aventuras com cards colecionáveis: Ascensão das Sombras (lançada em abril), Salvadores de Uldum (agosto), Despontar dos Dragões (em dezembro) e o Despontar de Galakrond (janeiro de 2020). Com a temática de todas as expansões seguirem a mesma lore, tivemos a mecânica de Servos, que aparecia em mais de uma expansão.
Cada expansão do Ano do Dragão trouxe novidades e o retorno de outras mecânicas: Feitiços Duplos (que podem ser usados 2 vezes), missões lendárias de cada classe e as Tarefas. Também tivemos o retorno da sinergia “Highlander”, com cards poderosos que só são ativados se não tiver cards repetidos nos decks. O mais marcante é o Zéfiro, o Grande, que mostra 3 opções poderosas de acordo com a mesa atual, e com isso o uso dele, em momentos avançados nas partidas, oferecia um card que poderia finalizar o confronto. Das 3 opções, um seria o letal, mas poderia acontecer do jogador não analisar direito e não executar o letal, e isso poderia custar a partida.
Já o Depontar dos Dragões veio com o retorno de Galakrond, com 5 classes usando o dragão e bufando ele, similar ao C-Thun. Mas diferente do deus antigo, você melhora em até 2 vezes o Grito de Guerra de Galakrond, ficando muito mais poderoso dependendo da classe: o de Xamã gerava 4 lacaios 8/8 na mesa, praticamente levando o dono à vitória, já que era bem complicado conseguir lidar dependendo do deck que você estiver.
Alguns Cards Marcantes do Ano do Dragão |
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Hadggar |
Barão-Assaltante Fubalumba |
Arquivilão Rafaam |
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Explodista Cabum |
Arquimago Vargoth |
Arquivista Elysiana |
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Doma-dinos Brann |
Caixa-enigma de Yogg-Saron |
Zéfiro, o Grande |
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No início de 2020 veio a expansão “O Despertar de Galakrond”, com o retorno das aventuras com cards colecionáveis, similar às primeiras aventuras, como Naxxramas e Montanha Rocha Negra. O jogador adquire a aventura, enfrenta os chefes e libera os cards pra serem usados nos decks, usando os cards nas ranqueadas.
Ano da Fênix – 2020
Este ano será bem interessante, com a nova expansão Cinzas de Terralém! A nova classe Caçador de Demônios chegará com 30 cards gratuitos pros jogadores já conseguirem usar ela (após cumprir as missões de prólogo) e o Salão da Fama terá a adição de diversos cards de Sacerdote (dos combos de “Dobra-Dobra”), mas a ausência mais sentida será a do Leeroy Jenkins. Sem ele no Padrão diversos decks terão de se adaptar e outros arquétipos devem surgir.
Este ano também marca uma mudança radical nas ranqueadas, com mais recompensas a cada “tier”, com divisões que vão do Bronze ao Lenda. Veja abaixo mais notícias e artigos de nossa cobertura da nova expansão:
– Tudo Sobre Cinzas de Terralém, primeira expansão de Hearthstone em 2020
– Guia visual com todos os cards revelados de Cinzas de Terralém
– Saiba como jogar com o Caçador de Demônios: um guia por Nayara Sylvestre
– Entrevista com Chadd Nervig e Conor Kou
– Hearthstone: Confira as novidades que chegam com o Ano da Fênix
– Cinzas de Terralém: Exilar é a nova palavra-chave e vem acompanhada de lacaios Supremo
– Leeroy, Clériga e mais outros cards vão para o Salão da Fama
– Novos cards de Sacerdote: Confira os substitutos do cards rotacionados para o Salão da Fama
– Confira os 7 cards de sacerdote que serão bufados no Ano da Fênix
– Veja as lendárias mais usadas que continuam em 2020 no Ano da Fênix